Scam usando os nomes comerciais “Immediate Vortex”, “BTC 6.0 Avage”, “Trade Forex 500”, “Trade Cipro 360”, “Meridian Finance”, não sendo claro se estas entidades existem mesmo ou estão a par deste uso do seu nome: Várias campanhas activas usando as identidades de celebridades (João Baião, Cristina Ferreira, Jorge Gabriel, Tony Carreira, Goucha, Filomena Cautela, André Ventura (!) entre outros)

Estão neste momento activas várias campanhas de anúncios nas redes sociais Twitter, Microsoft Advertising e Google Ads que usam abusivamente nomes de figuras públicas (Celebrity Scam), especialmente daquelas que participam nos programas da manhã das televisões portuguesas. Todos estes anúncios e sites surgem nos primeiros resultados do Google: o que revela uma operação muito profissional). Todos foram denunciados a estas plataformas mas ainda todos – sem excepção – continuam online.

A escolha destas figuras públicas não é inocente: é um produto de campanhas profissionais e muito direccionadas que visam as poupanças dos reformados que assistem aos programas da manhã. Com os frutos das poupanças de uma vida inteira, desiludidos com a rentabilidade das formas convencionais de poupança e cercados de notícias sobre os “lucros das criptomoedas”, esta população tem predisponibilidade para cair nestes esquemas. 

As campanhas foram lançadas a 15 de janeiro de 2024 e começaram por um anúncio no Twitter alegando que a “Casa Feliz” na “Entrevista de João Baião a Pedro Andersson foi interrompida pelo Banco de Portugal”. A partir daqui o texto foi copiado para vários sites e – com pequenas alterações – publicado em vários sites falsos de “notícias de famosos” para onde são direccionados todos estes anúncios. A campanha activa em Portugal é uma réplica de várias outras campanhas (com celebridades locais) que começaram em Outubro de 2023 numa operação que incluiu França, Reino Unido, Austrália, Canadá e Turquia. Nesta primeira campanha era usado – entre outros – o nome da futebolista australiana Sam Kerr.

Nos vários sites da rede que são exibidos em Portugal encontramos alegações falsas ou absurdas nas centenas de textos nos sites de uma rede que usa o nome “Immediate Vortex” (alguns escritos pelo ChatGPT): “orgulhamo-nos das medidas de segurança da nossa plataforma de negociação. Vamos além da encriptação com 2FA” o que não faz, tecnicamente, nenhum sentido. A alegação “estamos constantemente a monitorização do nosso site para sermos proactivos para os nossos utilizadores” está escrita num péssimo português (tradução automática) e pretende induzir um falso sentido de segurança na vítima da burla. Várias pistas no texto indicam que os sites em português foram traduções a partir de sites lançados no Reino Unido.

As redes de burlões como esta que usa o nome da Vortex (pode ser, ou não, esta empresa) usam a moda das criptomoedas e o seu mediatismo como forma de captar investidores inexperientes que tentam assim a sua sorte embarcando neste mundo muito complexo e opaco. Se forem expostas estas redes como a da Vortex podem ameaçar denunciar a vítima às Finanças por “mais valias não declaradas” (o que é falso: não existem ganhos de nenhum tipo).

Depois do registo na plataforma o esquema começa pelo pedido de um “depósito inicial” mínimo de “€250 ou $250” para que a vítima possa “começar a negociar“. Uma vez feita a transferência (por visa ou mb way/mbnet) a vítima perde para sempre essa verba e todos os alegados ganhos são virtuais expondo-se a burla quando se tenta fazer o levantamento dos ganhos acumulados. Algumas vítimas reforçam o depósito – iludidas pelos supostos ganhos – mas são uma minoria. São estas as vítimas que caem nos vários estímulos criados pelo “agente especializado” que depois do contacto inicial o contactam e que são vítimas do Pig Butchering Scam.

Alguns dos (muitos) sites da rede que usa o nome “Vortex” (entre outros):

https://immediatevortex.com (que o BitDefender bloqueia), https://immediate-edge.software e https://immediatevortex.io

Alguns dos sites de falsos reviews para credibilizar a utilização do nome “Vortex” (e outros) e contaminar as páginas de resultados do Google:

https://advancedoffersapp.com/immediate-vortex/index-pt.html?transaction_id=U0FTRGoyTVF6Nk09

Na prática a maioria destes sites de “reviews” avaliam toda a rede de muitos outros “scams de criptomoedas” com avaliações falsas que visam credibilizar toda a rede mas que, no processo, expõe a grande dimensão desta operação internacional. A qual não é nítido se a empresa registada na CMVM grega é mesmo a que está por detrás desta rede ou não.

É preciso, contudo, ter em conta que embora um dos sites da alegada “Vortex” mencionam que possuem mais de 1,2 milhões de “clientes” (vítimas), há mais redes a explorar este filão dos “cripto scam”. Olhando apenas para números de 2021, mais de 14 mil milhões de dólares foram perdidos. Ou seja: esta rede que usa este nome (entre outros) não é única: É apenas a mais activa, actualmente, em Portugal.

A operação realizada por esta organização é profissional e muito especializada: as campanhas financiam anúncios no Twitter, Google e na Microsoft. No Facebook existem alguns grupos mas de pequena escala:

https://www.facebook.com/groups/immediatevortex

https://www.facebook.com/groups/immediatevortexplatformreview

https://www.facebook.com/groups/immediatevortexscam

https://www.facebook.com/groups/immediatevortexplatform

https://www.facebook.com/groups/immediatevortextradingplatform

Parecem existir pelo menos 5 “departamentos”: IT, Web developpers e Conteúdos, Gestão de anúncios (através de “Campanhas de Afiliados”), um Call Center que, dizem os operadores está sediado em Londres e em Paris (é impossível saber) e que faz chamadas a partir de indicativos da Roménia, Irlanda e Chipre para acolher os novos contactos e “Agentes Especializados” (“operadores financeiros”) que gerem a maior parte da operação. O serviço de vendas de dados pessoais a brokers parece funcionar de forma paralela existindo vários relatos de vítimas da rede que passaram a receber chamadas de outros scammers nos seus telemóveis desde que se registaram num dos sites da burla.

Um dos métodos para aumentar o alcance e a credibilidade destas campanhas é o uso de contas Twitter “blue“: Trata-se de um modo de assinatura paga e que deveria garantir mais confiança e a fácil identificação dos burlões. Contudo, tal não acontece uma vez que os mecanismos de controlo desta rede social são cada vez mais débeis e que as suas ferramentas de reporte funcionam mal ou, simplesmente, não funcionam (como comprovámos quando tentámos denunciar várias destas contas).

Outra campanha publicitária – além da no Twitter – foi também lançada na página de arranque do browser Edge da Microsoft usando a plataforma “Microsoft Advertising” e o EngageYa: aqui surgem notícias falsas de celebridades tais como “Portugal em Choque! Rumores Sobre Filomena Cautela Foram Confirmados”, “Filomena Cautela: Lamento Essa Ação”, “Adeus a Jorge Gabriel. Portugal chocado”, “Jorge Gabriel: Tenho Vergonha do que fiz!”, “EXCLUSIVO: Tony Carreira Quebra o Silêncio: Não acredito no que fiz!”, “Roubo na TVI! Cristina Ferreira afirma: Foi o Goucha!”. “Portugal em luto! O impactante adeus a Jorge Gabriel”. Estes anúncios surgem entre notícias (em carrocel) de sites reais o que credibiliza os anúncios.

Se hoje em dia temos sites com notícias e imagens reais publicadas em sites falsos com o crescimento da inteligência artificial teremos vídeos e áudios deepfake com as vozes destas celebridades. A tecnologia hoje em dia já existe e está ao alcance de umas dezenas de dólares

Os links onde caiam estes anúncios nada tinham a ver com os títulos. Trata-se de Clickbaits (conteúdo online projectado de forma sensacionalista ou enganosa para atrair cliques). Geralmente o título ou descrição exagera informações ou usa estratégias chamativas para incentivar os utilizadores a clicarem, muitas vezes sem entregar o conteúdo relevante ou prometido. O seu principal objetivo é apenas o de gerar tráfego para o site.

A rede que usa o nome “Vortex” (entre outros) tem uma excelente gestão de SEO (Search Engine Optimization ou “Optimização para Mecanismos de Busca”: Um conjunto de práticas e técnicas para melhorar a visibilidade e a classificação de um site nos resultados orgânicos do Google). De facto, na primeira página de resultados todos os resultados são elogiosos para a Immediate Vortex: em 20 resultados só 2, (no fundo da página de resultados) são negativos e um é do reddit... Esta rede usa de forma muito eficaz um conjunto de métodos de “SEO Spam” e a Google está a perder a guerra contra estes spammers. De sublinhar que nunca ninguém vai além dos primeiros 3 ou 4 resultados pelo que quem procurar pelo nome da rede só encontrará, praticamente, avaliações positivas.

A manipulação do Google segue, contudo, outro nível: Quem procurar no google por “immediate vortex” encontra a secção do próprio Google:

“People also ask Is immediate vortex legit or not?” onde surgiu o texto “Immediate Vortex is not a scam: However, you should be aware that a few fake copycat websites using similar names have popped up on the internet, which are most definitely scams. Make sure you register only through the official website”. O que credibiliza (e muito) a rede de cripto scammers.

Nos sites da rede e no twitter os burlões usam o método “like farming” multiplicando em contas (muitas delas certificadas) com mensagens positivas sobre a Immediate Vortex com o objectivo de aumentar o alcance e a credibilidade dos anúncios. Isto reforça os conteúdos que usam “Celebrity scams” e dos quais vimos alguns exemplos mais acima.

De notar que estas campanhas de Clickbait vivem muito dos fracos mecanismos de controlo de anúncios de: Google, Microsoft e Twitter. Há também anúncios em redes de menor dimensão que surgem nos sites falsos como nas réplicas falsas do jornal “ECO” mas pela sua escala não são significativas.

O registo inicial por parte da vítima é feito numa das muitas versões do formulário em https://immediate-edge.software/ pedindo-se o nome da vítima, o mail e o nº de telefone. O formulário adapta-se à lingua do browser (são suportados: português, húngaro, dinamarquês, alemão, espanhol, francês, italiano, japonês, holandês, norueguês, polaco e sueco). No código HTML surge o “author” “Dominik Howe” (não é visível na página pelo que pode ser uma pista deixada por esquecimento da identidade de quem faz estas páginas): O nome é comum nos EUA, país onde esta operação global parece estar baseada (embora os call centers pareçam estar na Europa). Isso mesmo é indicado pela presença na Califórnia dos servidores, de registos DNS de domínios na namecheap, dos alojamentos na cloudflare (Califórnia) e – sobretudo – da informação os “supported countries”: “Most countries Except USA”. Aplicando a regra “don’t shit where you eat” os burlões ficam assim fora de processos judiciais e investigações mais profundas à natureza do negócio e sobre a sua identidade.

Após o registo da potencial vítima, minutos depois caem chamadas de call centers que usam números romenos, cipriotas e irlandeses: +353870584332, +40737957601, +442039964082, +35725341901, +35799722979 e +35724647177 (entre outros). Se a chamada do call center for recusada é feita uma chamada a partir do 937869616 (que no sync.me aparece associado a “Ulisses”) ou partir de um outro número com indicativo estrangeiro. Os operadores do call center usam um sotaque africano ou português sem sotaquem e “trabalham” numa sala onde se ouve em fundo outras conversas em várias línguas, o que indica que a rede opera várias campanhas por país em simultâneo. O operador dá informações sobre como aderir ao “trading de criptomoedas” e diz que o contacto seguinte será feito por um dos vários “experientes gestores de investimentos”, prometendo lucros substanciais com criptomoedas.

O operador do Call Center alega que o “depósito” não tem comissões e que pode ser facilmente levantado (o que é falso). Na prática este depósito é o scam: uma vez que poucos investidores o reforçam logo que compreende que se trata de uma burla.

Após o registo é enviado por SMS um link para acesso a
https://www.liquidityx.com/redirects/ud/?data=<editado já que muda a cada registo e apontará directamente para o perfil da vítima>

Esta entidade “financeira” alega estar

registada na CMVM grega (o que não implica que pode exercer actividade financeira em Portugal).

Indica a forma de receber as verbas (Visa sendo que este cartão pode ser gerado através da aplicação MBWAY).

Surge aqui o valor que é o padrão em todas estas burlas: 250 euros (ou dólares ou libras) o que é uma das marcas distintivas de todas estas organizações e que indiciam que, de facto, tudo se resume à mesma organização com vários nomes “comerciais”.

Numa nota que revela algum sentido de humor diz-se, neste site, que

A “empresa não promove os seus serviços através do patrocínio de celebridades” o que é manifestamente falso como comprovam os clickbaits de notícias de celebridades como Goucha, André Ventura ou Tony Carreira. É apenas uma tentativa de credibilizar o site e de afastar a ligação à promoção original que levou as vítimas ao registo.

Aqui é requerido o upload de documentos pessoais: do Cartão de Cidadão digitalizado, frente e verso (!): ou seja a vítima entrega os seus dados pessoais, fotografia e assinatura ficando assim estes totalmente acessíveis à redes destes cripto scammers. Além de tudo o mais isto é um risco de segurança (grave) e uma flagrante violação do RGPD dado que os servidores deste domínio estão alojados na Cloudflare em São Francisco (EUA).

Esta variante tem vários alertas na Internet:

https://portaldaqueixa.com/brands/liquidityx/complaints (atenção que parecem existir aqui comentários falsos)

https://comoinvestirforex.com/evite-a-corretora-liquidityx-fraude/

Esta entidade alega estar autorizada pela CMVM grega: “Hellenic Capital Market Commission (“HCMC”)” mas uma visita a  http://www.hcmc.gr/en_US/web/portal/search?a_terms=LiquidityX# 

não devolve resultados para este nome. Obviamente, também não é encontrada na CMVM portuguesa em https://www.cmvm.pt/PInstitucional/Content?Input=7FDEB614BB37BB7F9236A4239A55D7D7B3621FD753AC96CE8E332FC41998D293 

De sublinhar que esta rede usa muitos nomes e que estes mudam em ciclos de alguns dias. Os mesmos servidores são usados apenas mudando os conteúdo. Essa manobra foi observada a 19.09.2024 no https://tradesimplex.com/HCTM/ quando em vez de Trade Urex 500 começou a aparecer a página de registo da plataforma “BTC 6.0 Avage”. 

Sinais de Alerta (red flags):

1. Se na plataforma não encontra uma morada ou telefone e se apenas existe um formulário de contacto isso é uma bandeira vermelha (red flag) de que algo está errado. Significa que quem gere esta operação não quer ser contactado e que todos os contactos serão unidireccionais (apenas na direcção do alvo).

2. Se alguém o contacta do nada seja por whatsapp, telegram ou Facebook é provável um esquema que visa – a prazo – conquistar a sua confiança e roubar o seu dinheiro. 

3. Se algo parece demasiado bom para ser verdade: Não o é. Mais uma “red flag”.

3. Se promete total segurança e absoluta segurança contra perdas financeiras é uma “red flag”: todos os produtos financeiros legítimos têm uma determinada taxa de risco. Nenhum garante – também – um rendimento.

4. Outra “red flag”: Se o site do “produto” ou “serviço” não mostra informações claras e precisas sobre a empresa, se a sua liderança é anónima e se a localização da sede é desconhecida: é um esquema. Se nas diversas chamadas os operadores indicam várias moradas e se nunca indicam a morada exacta: Toda essa opacidade é uma defesa contra eventuais processos legais (raros mas que já aconteceram: “Chefe da criptomoeda Thodex é condenado a 11.196 anos de prisão na Turquia por fraude” (BBC)).

O que fazer para evitar cair num “golpe de criptomoedas” (cripto scam)?

1. Instale um antivírus comercial com uma boa extensão de browser como a do BitDefender.

2. Antes de investir procure na internet por avaliações da criptomoeda ou da plataforma. Tenha em conta que no caso da suposta “Vortex” a maioria dos resultados do Google foram contaminados e manipulados.

3. Se chegou aos burlões através de anúncios em plataformas como as da Google ou Microsoft denuncie os anúncios a estas empresas.

4. Reporte a tentativa de burla às autoridades através, p. ex. do https://queixaselectronicas.mai.gov.pt/Queixas/Burla e https://www.cncs.gov.pt/pt/notificacao-incidentes/ (há uma categoria para “utilização ilegítima de nomes de terceiros”).

5. Se não domina totalmente o mundo das criptomoedas: não invista. Muitos acreditam que o próprio conceito das criptomoedas é um scam, um esquema de Ponzi que, mais tarde ou mais cedo, vai explodir arrastando atrás todos os que até agora aqui investiram. Actualmente o seu uso principal na “economia real” são ataques de ransomware.

6. Se, ainda assim, investir em cripto, use VPNs para impedir ataques “Man-in-the-middle” por captura de credenciais.

7. Não contrate empresas de recuperação de fundos dados que estas, frequentemente, são também esquemas.

8. No Twitter pode adicionar em Mutted words as palavras que não quer ver: P.ex. “Banco de Portugal processa”.

Se já foi vítima:

1. Lute: não seja uma vítima: Execute todos os passos acima descritos e, se a perda for grande: contacte um advogado para avaliar a possibilidade de processar gigantes como a Microsoft ou a Google pela sua incompetência em travarem estas campanhas de anúncios nas suas redes.

2. Todos já caímos ou iremos cair numa burla: não se vitimize e procure aconselhamento profissional. As verbas perdidas praticamente nunca são recuperadas mas não deve perder também a sua saúde porque se deixou enganar por uma rede muito profissional e experiente de burlões internacionais.

3. Se foram recolhidos dados pessoais como o nome, cartão de cidadão, a sua assinatura, mail, dados bancários e o nº de telefone essa informação será mais tarde vendida a outras redes de burlões. Se puder mude o mail e troque de nº de telemóvel.

4. Se o burlão usou Bitcoin reporte-o em https://www.bitcoinabuse.com/reports. Se o pagamento foi feito em Ethereum: https://info.etherscan.com/report-address/. Pode também ver qual foi a quantia total já enviada à wallet do burlão em https://www.blockchain.com/explorer

Alguns Esquemas Relacionados:

1. Golpes “Rug Pull”: que partem da promoção exagerada de novos projetos, tokens não fungíveis (NFT) ou moedas para obter financiamento. Depois de receber o dinheiro, os golpistas desaparecem, deixando os investidores com um investimento sem valor. Um exemplo conhecido é o do golpe da moeda Squid, inspirado na série da Netflix “Squid Game”, onde os investidores perderam cerca de 3 milhões de dólares num jogo online.

2. Golpes Românticos: Ocorrem em aplicações de relacionamentos envolvendo relacionamentos online de longa distância. Uma das partes ganha a confiança da outra e convence a vítima a comprar ou doar dinheiro em criptomoeda. Depois de receber o dinheiro, o golpista desaparece. Este golpe também é conhecido como “golpe do abate do porco” e frequentemente demora vários meses a revelar-se.

3. Golpes de Phishing que dependem do envio de mails com links maliciosos para sites falsos, visando obter informações pessoais, tais como chaves de carteiras de criptomoedas.

4. Ataques de Homem no Meio: Em locais públicos, os golpistas podem realizar ataques de “homem no meio”, interceptando informações sensíveis, como passwords e chaves de carteiras, quando os utilizadores acedem às suas contas de criptomoedas.

5. Golpes de Doação em Criptomoedas nas Redes Sociais: Muitas publicações fraudulentas em redes sociais prometem doações de Bitcoin, mas não passam de golpes.

6. Golpe do “abate do porco”: Os esquemas com sites falsos de criptomoedas estão a tornar-se cada vez mais comuns. Por vezes, o golpe começa com um alguém que finge estar disponível para um relacionamento e promete ajudar a vítima a investir em criptomoedas. As vítimas são instruídas a comprar criptomoedas numa exchange legítima e, em seguida, enviá-la para um endereço de carteira de um site falso para investimento. Em outros casos, o golpe começa com a notificação de que a vítima ganhou criptomoedas num site. Em ambos os casos, o golpista controla o site, simulando um saldo na conta da vítima. Posteriormente, a vítima é informada de que precisa depositar mais dinheiro no site para retirar os seus supostos ganhos. Todas as quantias enviadas vão directamente para a carteira do burlão, e as informações sobre o dinheiro retido no site são falsas. Este golpe também é conhecido como o golpe do “abate do porco” ou “pig butchering” scam.

Estes múltiplos golpes destacam a importância de estar ciente e tomar muitas precauções ao lidar com criptomoedas e investimentos online em geral.

Para saber mais:

https://comoinvestirforex.com/evite-a-corretora-liquidityx-fraude/
https://scambrokersreviews.com/crypto-scams/immediate-vortex-review/

https://www.techtarget.com/whatis/feature/Common-cryptocurrency-scams

https://learn.microsoft.com/en-us/answers/questions/1431981/i-need-to-add-my-commercial-at-ms-edge-start-page

Respostas de 3 a “Scam usando os nomes “Immediate Vortex”, “BTC 6.0 Avage”, “Trade Forex 500”, etc (cripto scam) com várias campanhas activas usando as identidades de celebridades (João Baião, Cristina Ferreira, Jorge Gabriel, Tony Carreira, Goucha, Filomena Cautela, André Ventura (!) entre outros)”

  1. Avatar de Scams de Criptomoedas Usam Falsos Testemunhos de Celebridades em Portugal: “Ricardo Araújo Pereira: Como Proteger-se e Combater a Fraude – Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança

    […] Em março de 2024 a CpC alertou os utilizadores da Internet em Portugal para um esquema (scam) de criptomoedas que, já na altura usava vários nomes: “Scam usando os nomes “Immediate Vortex”, “BTC 6.0 Avage”, “Trade Forex 500”, etc (cripto scam) com várias campanhas activas usando as identidades de celebridades (João Baião, Cristina Ferreira, Jorge Gabriel, Tony Carreira, Goucha, Filomena Cautela, André Ventura (!) entre outros)”https://cidadaospelaciberseguranca.com/2024/03/19/scam-usando-os-nomes-immediate-vortex-btc-6-0-avag&#8230; […]

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  2. Avatar de Burla com notícia falsa: “Por ordem de Luís Montenegro, os residentes de Portugal começarão a receber rendimentos provenientes dos impostos.” – Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança

    […] Análise sumária:1. O texto usa várias expressões típicas do português do Brasil2. O anúncio é da responsabilidade da “Adverta Limited” de Hong Kong em “UNIT 1603, 16TH FLOOR, THE L. PLAZA, 367 – 375 QUEEN’S ROAD CENTRAL, SHEUNG WAN, HONG KONG”3. Está erroneamente (muito) classificado como um anúncio de “Law & Governement” outro, idêntico estava como “Crédito e Financiamento”. Todos foram aprovados pela Google e continuam (em meados de janeiro de 2025 há meses no ar apesar de terem sido denunciados como fraudulentos).4. A mesma Adverta publica anúncios para casinos online, aplicações de jogos para Android conhecidas por recolherem dados dos seus utilizadores5. Segundo a plataforma AdSense o anúncio está a ser apresentado por geografia “Portugal”, por “tópicos de interesse” e “sinais de contexto”, indicativo que o poderoso conhecimento que a Google tem sobre os seus utilizadores está a ser usado contra os utilizadores deste motor de busca.6. Há vários domains com este conteúdo: o principal é o topnews.com foi registado nos EUA e tem servidores no Reino Unido (um padrão conhecido e que usa o “porto seguro” para operações financeiras deste tipo desde que as burlas sejam abaixo de certo patamar).7. Foi denunciado ao Correio da Manhã, GoDaddy e CNCS.8. Tudo indica que estes burlões são os mesmos da https://cidadaospelaciberseguranca.com/2024/03/19/scam-usando-os-nomes-immediate-vortex-btc-6-0-avag&#8230; […]

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  3. Avatar de Mais um Cripto Scam usando o nome de Ricardo Araújo Pereira – Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança

    […] análise rápida indicou tratar-se de mais uma variante de um “cripto scam” como ohttps://cidadaospelaciberseguranca.com/2024/03/19/scam-usando-os-nomes-immediate-vortex-btc-6-0-avag…ou numa outra variante também com o conhecido […]

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