Surgiu em Lisboa este cartaz “Pois é Carla”
“Tu pensavas que não ia descobrir a
TRAIÇÃO
do meu marido contigo!!!
Agora todas as pessoas vão saber e ver
as VOSSAS FOTOS
Queras ser famosa nas redes sociais?
Por bem, agora vais ser…
<QR code>
ORDINÁRIA”

Em primeiro lugar temos que tornar a remeter para o nosso alerta:
https://cidadaospelaciberseguranca.com/2023/09/29/nao-faca-scan-a-qr-codes-em-locais-publicos-ou-tenha-extremo-cuidado-ao-faze-lo/
“Não faça Scan a QR Codes em locais públicos:
Fazer scan a QR codes vistos na rua é perigoso por várias razões.
Se o site for um site malicioso, operado por burlões ou hackers, o seu telemóvel poderá ficar comprometido.
Os QR codes podem direccioná-lo a sites maliciosos que tentam furtar as suas informações pessoais, tais como passwords e números de cartão de crédito, ou infectar o seu telemóvel Android ou Apple com malware.
Um QR code pode redireccionar para sites inseguros com conteúdo prejudicial ou enganoso.
Alguns QR codes podem desencadear ataques de ransomware, onde os seus arquivos são criptografados e é extorquido por forma a recuperar o acesso.
Os QR codes também podem redirecionar para sites que pedem que insira o seu número de telefone. Isso pode resultar em receber mensagens SMS de phishing ou ser inscrito em serviços premium sem o seu consentimento como os mencionados na petição http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=NAOaosSVA
Alguns QR codes podem configurar automaticamente o seu telemóvel para se conectar a redes Wi-Fi falsas: onde os seus dados podem ser interceptados.”

Neste caso, contudo, não é o que se trata: não há uma intenciosa maliciosa, apenas uma utilização pouco ética de uma campanha de “marketing digital” da empresa de doces:
https://www.facebook.com/docetentacaobcl/?locale=pt_PT
“loja especializada em produtos para confecionar bolos.
ajuda especializada em trabalho de cake design
Bolos decorados (aniversários, batizados, comunhões, casamentos)”

A publicidade na via pública dá direito a coimas pela câmara municipal e o uso deste “pretexto” que usa uma ameaça de divulgação de conteúdos sexualizados num contexto de um suposto triângulo amoroso para captar acessos é moralmente muito questionável mas, de facto, não é mais do que isso: uma campanha de marketing que nos serve para recordar o mantra:
“Não faça Scan a QR Codes em locais públicos”